'Ser Riot Grrrl é reivindicar por seus direitos e incentivar outras mulheres aos mesmos. Na maioria das vezes, o protesto é atravez da música, como forma de incentivar outras mulheres.
Inicialmente, o 'movimento' começou nos Estados Unidos, na década de 90 quando Alison Wolfe da banda 'Bratmobile' resolveu fazer um fanzine feminista que se chamava 'Riot Grrrl' onde se revoltava contra os filhos da puta diziam que mulheres não sabiam tocar guitarra, bateria ou baixo tanto quanto os homens. Com isso, muitas garotas deixavam de se interessar a tocar instrumentos.
As Riot Grrrls, não faziam questão de se parecer bonitinhas; muito pelo contrário, usavam roupas masculinas, e raspavam o cabelo, e as vezes se envolviam com mulheres como forma de protesto também, mostrando aos homens que sao tão capazes como eles. O movimento Riot foi mais popularizado pela banda 'Bikini Kill' onde são conhecidas até hoje.
Não se pode alegar que existam "líderes" no movimento Riot, já que cada garota deve defender seus pensamentos sem se submeter a alguma líder.

Muitos dizem hoje em dia que para ser Riot Grrrl precisa-se ser homossexual, geralmente há garotas homossexuais no movimento devido o desejo de gostar de quem quizer independente do que se pensa. Reivindicando então junto com outras riots a liberdade sexual, o fim do preconceito, entre outros temas. Infelizmente, a imagem de uma riot grrrl retratada pela mídia inadequadamente como homossexual, que odeia homens, ignorante, violenta, amarga, uma imagem que também é dada para as feministas em geral. Devida a atitude de algumas garotas mal informadas ou com um temperamento um tanto quanto agressivo colocam de forma negativa as características deste movimento.



O modismo "eu sou uma Riot Grrrl" apenas atrapalha os ideais, deixando Riot Grrrls como baderneiras, e não como pessoas que querem conquistar mais espaço, direitos. É importante lembrar.... assim como direitos também temos deveres, entre esses o respeito alheio, assim como exigimos.

Por tanto, se alguma garota se diz riot grrrl, não quer dizer que ela seja homossexual, e sim, que ela luta pelos seus direitos passando por cima de qualquer um. A verdadeira Riot Grrrl não se esconde de sua sexualidade, seja ela heterossexual, bissexual, ou homossexual. Assim, não tendo vergonha de aparecer do jeito que se é!'


(Há bandas como o extinto Bulimia Punk Rock Feminino, Biggs, Pulso, entre outras,que também abrangem outros assuntos além do feminismo, como a banda Suffragettes, que defendem além do feminismo, também o vegetarianismo, a filosofia straight-edge, a preservação ambiental, dentre outros assuntos, cada vez mais crescentes nas cenas undergrounds).

Espero que esse 'texto' tenha aberto os olhos de algumas pessoas com relação a nós, verdadeiras Riots, e não aquelas que se dizem Riots e são o oposto.

Elisa da banda Dominatrix dando uma entrevista +ou- sobre o assunto: